sexta-feira, 6 de maio de 2011

Está estressado, vai pescar!


Por trás dessa brincadeira tem muita coisa séria!
Problemas causados pelo estresse - depressão, alcoolismo, hipertensão, dor de cabeça e outros - levaram 1,3 milhão de brasileiros a se afastarem do trabalho e receberem auxílio-doença, segundo uma pesquisa recente da UnB (Universidade de Brasília), divulgada no começo de abril.

O estudo também mapeou as principais causas de afastamento dos trabalhadores. Entre os principais motivos, além dos problemas mentais decorrentes do estresse, está a esquizofrenia.

Para Anadergh Barbosa Branco, professora de medicina do trabalho da UnB e autora do estudo, a falta de um exame preciso que comprove distúrbios psicológicos, como a depressão, faz com que os funcionários nesse estágio de estresse não saibam lidar com o problema, assim como a maioria das empresas.

O número de funcionários afastados, registrado em 2008, é preocupante e mostra a sociedade como "criadora de uma legião de incapacitados", afirma Anadergh.

"As doenças da mente representam cada vez mais um fator importante [de afastamento no trabalho], com maior curso e duração, e estão crescendo em quantidade. Há um custo social alto para o governo e para a sociedade. É preciso acordar para isso", diz.

Dentro do trabalho, as causas do quadro depressivo podem ser inúmeras: cobranças incessantes e assédio moral, por exemplo.

Já do lado de fora, o fim de um relacionamento e a perda de um parente querido podem motivar tristeza profunda e dificuldade para lidar com o dia a dia.

O mais importante após o diagnóstico, independente do nível de estresse, é procurar tratamento imediato.
Anadergh afirma que isso requer inevitavelmen-te, afastamento temporário da rotina do emprego.

sábado, 23 de abril de 2011

Controlando o estresse

Em uma conferência, ao explicar para a plateia a forma de controlar o stress, o palestrante levantou um copo com água e perguntou:

- Qual o peso deste copo com água?

As respostas variaram de 250g. a 700g. O palestrante disse: - O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você segurar o copo levantado. Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu mantenho ele levantado por uma hora, eu vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância. - Isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega uma carga por longos períodos, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada e finalmente, você não será mais capaz de carregá-la. Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente.

- Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga.

Em seguida, ele distribuiu um folheto contendo algumas formas de administrar as cargas da vida:

1 - Aceite que há dias em que você é pombo, e outros em que você é estátua.

2 - Mantenha tuas palavras sempre leves e doces, pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas.

3 - Leia coisas que façam você se sentir bem.

4 - Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago.

5 - Se você emprestar $200 para alguém e não tiver devolução, valeu a pena pagar esse preço para aprender que tem pessoas assim.

6 - Pode ser que o único propósito da tua vida seja servir aos outros.

7 - Não compre um carro que você não possa manter.

8 - Quando você tenta pular obstáculos, lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio.

9 - Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile; levante, dance, e pronto.

10 - O segundo rato come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Saiba esperar.

11 - Quando tudo parece estar vindo na tua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada.

12 - Alguns erros são divertidos demais para serem cometidos só uma vez.

13 - Podemos aprender muito com uma caixa de lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, outros têm formas bonitas e outros são sem graça. Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa.

14 - Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Quando você faz isso, você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca.

15 - Quanto mais alta é a montanha mais difícil é a escalada. Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira.

16 - Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem.

Antes de voltar para casa esta noite, deposite sua carga de trabalho no chão. Não carregue para casa. Você pode voltar a pegá-la amanhã, com tranquilidade...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Normas de ergonomia abrangem várias questões no trabalho

Quando o assunto é ergonomia, engana-se quem acha que ela diz respeito apenas às questões físicas, como equipamentos nos ambientes de trabalho. A médica Leda Leal Ferreira, responsável pelo serviço de ergonomia da Fundacentro, em São Paulo, informa que a ergonomia alcança questões psicológicas como pressão descabida por parte da chefia e jornadas muito longas que podem causar fadigas e estresse.

"A ergonomia trata de assuntos muito mais amplos que as posturas de trabalho e fala uma coisa muito importante: que não é o trabalhador que deve se adaptar ao seu trabalho, é o trabalho que deve se adaptar ao trabalhador", esclarece.

Segundo a médica, não há diferença ente o físico e o mental. Ela reconhece que, no geral, os estudos ergonômicos focam na parte física, mas isso vem mudando. Como exemplo, cita estudo realizado com petroleiros que teve como foco a forma com que eles lidam com o perigo, que é inerente da atividade.

O chamado estresse no trabalho tem sido uma das causas importantes de afastamento por doença no trabalho, não só no Brasil como no mundo todo. "Algumas categorias de trabalhadores parecem ser mais atingidas que outras, mas não temos condições de fazer um "ranking" das atividades mais atingidas sem cometer graves erros", informa.

Segundo a Dra. Leda Ferreira, recentemente, a Fundacentro realizou uma pesquisa, de âmbito nacional, junto aos professores de Educação Básica, na qual constatou um alto grau de sofrimento psicológico relacionado ao trabalho. A pesquisa mostrou que muitos professores adoeciam porque não conseguiam realizar o seu trabalho de educadores como gostariam, apesar de se empenharem para isto. "Sentiam-se frustrados e desvalorizados e esses sentimentos, levados ao extremo, os afastava do trabalho".

"A primeira coisa é compreender o que, no trabalho que fazemos, pode prejudicar nossa saúde física e mental.  O melhor modo de se fazer isto é através de conversas com os nossos colegas, onde procuraremos saber se os problemas que temos são só nossos ou são comuns a vários colegas", sugere a médica.

A partir daí, na avaliação da médica, torna-se mais fácil construir estratégias para enfrentar esses problemas, o que pode exigir a ajuda de profissionais externos. De qualquer modo, a melhor saída para se enfrentar os problemas decorrentes do trabalho é coletiva e não individual e, quanto maior a união dos trabalhadores, maior será a sua chance de ter melhores condições de trabalho e, conseqüentemente, melhor saúde, física e mental".

terça-feira, 12 de abril de 2011

"Laptoptite", a doença do momento


Doença do laptop dá dores nos punhos, cotovelos e costas
O uso prolongado dos notebooks tem aumentado os casos de dores e lesões em ligamentos e articulações.
O formato do aparelho dificulta uma boa postura durante a digitação e pode causar problemas nos ombros, cotovelos, punhos e na coluna, além de dor de cabeça.
Preocupado com a popularização dos PCs portáteis entre estudantes norte-americanos, o especialista em reabilitação Kevin Carneiro, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), cunhou o termo "laptoptite" em analogia a doenças como a tendinite para designar os problemas causados pelo aparelho.
"A diferença para os desktops é que, no notebook, o monitor e o teclado estão conectados, o que dificulta o posicionamento do corpo", disse Carneiro à Folha.
No Brasil, a tendência é a mesma. Em 2010, as vendas de notebooks superaram pela primeira vez as de desktops _foram vendidos mais de 7 milhões de computadores portáteis, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica.
A preferência pelos laptops é impulsionada pela queda nos preços e a facilidade no transporte. Os efeitos já são vistos nas clínicas.
"Recebo muitos pacientes com dores. A maioria dos problemas é de postura. A pessoa deita na cama e quer resolver tudo no laptop: não dá para ficar sem dor", diz Paulo Randal Pires, presidente do Comitê de Mão da Sbot (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia).
A professora universitária Patrícia Alfredo, 29, já sente o ônus da mudança. Trocou o desktop pelo notebook há seis meses e já convive com dor no pescoço, cotovelo e na cabeça e tensão nos ombros.
"Uso a mesma mesa do desktop e adquiri um suporte. Mas, por mais que eu tente posicionar o computador direito, meu braço nunca fica totalmente correto." Mesmo assim, ela continua usando o Notebook. "A tentação é grande, é muito mais fácil e carrego para todo lado".

domingo, 10 de abril de 2011

Esporte sadio

A torcida do Volei Futuro, Araçatuba (SP), provou que o esporte é rico e pode trazer saúde a todos que são envolvidos, tanto os que jogam para os que torcem. Foi neste clima que a torcida araçatubense demonstrou seu entusiasmo e paixão pelo esporte e pela defesa contra qualquer tipo de preconceito. Quando a saúde é colocada em primeiro lugar, não existe derrota para nenhum dos lados